segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Gostava de não fazer amigos no trabalho…

… assim não custava tanto quando se vão embora.

Hoje perdi vários colegas de trabalho. Entre eles, estão duas das minhas grandes amigas. Uma conheci noutro trabalho e tornou-se uma das minhas melhores amigas. A outra foi a minha companheira de gargalhadas e a minha ‘mamã’ no local de trabalho (e não só…).

Nunca é justo, mas nestes dois casos foi mais do que injusto. Por 100 mil razões que não vale a pena enumerar. O que interessa é que perdi duas colegas que me faziam rir todos os dias, que me ajudavam a lidar com as tarefas domésticas, que me davam conselhos, que me davam cigarros, que partilhavam comigo as coisas más e boas do dia-a-dia.

Há quem diga que ninguém é substituível. Há quem diga que isso são tretas. Eu não sei se são ou não são. O que eu sei é que continuo a trabalhar com pessoas maravilhosas, que para além de colegas são amigos, mas que vou sentir umas saudades gigantes da minha Bruxa e da minha Lapin.

E para que serve este texto? Para nada. Só para desabafar com alguém que o possa ler. Estou triste e não sei o que escrever. Só sei que ainda não passaram 24 horas e já estou cheia de saudades.


Que todos aqueles que ficaram sem trabalho hoje (e todos aqueles que lutam para superar situações tão más ou piores que estas) vejam um raio de sol no meio das nuvens. i tudo passa.


domingo, 15 de novembro de 2015

Welcome Miss Marple!

Sempre gostei mais de cães do que de gatos. Não tenho jeito para pegar neles, tenho medo das suas brincadeiras e as suas unhas são demasiado afiadas para o meu gosto... Mas queria ter um animal de estimação. Como a minha casa é muito (muito!) pequenina, não podia ter um cão. Falei com o meu namorado e decidimos trazer um felino para o nosso cubículo.

Esta gatinha foi encontrada no meio da rua na semana de temporal em Lisboa. Estava muito doente e, quando a apanharam, perceberam que podia não aguentar... Tinha apanhado a chamada constipação dos gatos, tinha os olhos colados, estava cansada, com fome e completamente desorientada. Sem ter visto qualquer fotografia do bicho, decidi ficar com ele. Foi para o veterinário do Arco do Cego e deram-lhe o nome Leãozinho (só descobriram depois que era fêmea). 

Esteve 14 dias internada, sempre a lutar para sobreviver. Fui visitá-la uma vez, quando ainda tinha o funil, o soro e muitas mantas e botijas de água quente para manter a temperatura (obrigada aos veterinários e enfermeiros por todo o esforço e empenho! Foram maravilhosos). 

Ontem pôde finalmente sair e vir para o seu novo lar. Estou a tentar habituar-me às brincadeiras desta bolinha de pêlo com 650 gramas, aos seus desaparecimentos (enfia-se debaixo da cama a toda a hora e está manhã fomos dar com ela atrás do frigorífico...) e às suas rotinas felinas (presenteou-nós com um pequeno chichi ao pé da televisão assim que chegou a casa. É ou não é um amor?). Campo de Ourique, apresento-vos a nova residente do bairro: Miss Marple