Ataques terroristas em todo o mundo mataram milhares de
pessoas, a crise financeira deu cabo da vida de outras tantas. Os gregos
tentaram mostrar quem é que mais ordena e a Europa temeu que os franceses se
virassem para um dos extremos. Milhares fugiram da guerra e tentaram uma nova
vida por cá – uns receberam-nos de braços abertos, outros de punho fechado.
Perdemos Omar Sharif, Maria Barroso, Ornette Coleman, Nuno
Melo, John Nash, Filipa Vacondeus, B.B. King, Mariano Gago, Gunter Grass,
Manoel de Oliveira e muitos outros conhecidos e desconhecidos.
Em Portugal, assistimos ao desenrolar da Operação Marquês, à
venda da TAP, à queda do império Espírito Santo, à derrota da direita e à união
da esquerda, ao crescimento do PAN, à polémica dos vistos gold,… E começámos a
pagar pelos sacos de plástico dos supermercados.
Muitas coisas más (vá, no meio disto tudo houve uma ou outra
boa). O meu 2015 foi… Foi o que foi. Nem fabuloso, nem horrível. Tive a sorte
de ser escolhida para continuar a trabalhar na empresa onde me encontro, mas
perdi colegas que já eram meus amigos do peito. Tive uma gatinha durante 15
dias e entretanto arranjei outra que me dá cabo do juízo. Não consegui ver as
minhas amigas mais antigas com a regularidade que queria, mas pude voltar a
trabalhar com uma de quem tanto gosto. A minha família teve alguns problemas,
mas conseguiu erguer a cabeça e seguir em frente, sem olhar para trás.
E depois aparece ele. O início do ano começou com os dois de
costas voltadas, mas agora não nos largamos. Nessa parte não me posso queixar
(suspiro profundo de quem vive nas nuvens e imersa em pensamentos pirosos).
E pronto. Tenho um feeling que 2016 vai ser melhor. Espero
que o vosso também. :)
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