Um estudo do Banco de Portugal divulgado esta segunda-feira revelou que os portugueses andam, em média, com 30 euros na carteira.
Eu ando sempre com menos. Para tentar não gastar e também porque sou uma despistada e a probabilidade de perder as notas é enorme.
Mas esta notícia revela, de uma forma muito subtil, os problemas que milhões de portugueses enfrentam – a maioria (e aqui me incluo) deve andar com esse dinheiro na carteira para tentar controlar o que gasta.
Trinta euros não é nada e, ao mesmo tempo, é muito.
Um aumento de trinta euros no ordenado já faz uma diferença enorme no pagamento de contas e nos planos do dia-a-dia. Valem ouro na minha carteira.
Ao mesmo tempo, o que são 30 euros? Como é possível vivermos de uma forma tão restrita, em que temos de fazer render aqueles seis contos ao longo de vários dias?
Assustadores estes tempos em que vivemos – uma altura em que somos obrigados a ser sovinas, a contar cêntimos e a gerir a nossa carteira com a maior minúcia.
PS: Com isto não quero dizer que sou a favor do desleixo e da irresponsabilidade financeira. Os baixos valores com que vivemos é que me assustam.
Sem comentários:
Enviar um comentário