Ora, para viver nestas zonas com um ordenado baixinho, temos de nos sujeitar a casas do tamanho do nosso quarto em casa dos pais. Foi exatamente o que me aconteceu: comecei por alugar um T0 com 18 metros quadrados e, passado um ano, estava a viver num míni T1 com 30 metros quadrados (um luxo).
Problema: quando vivemos num espaço tão pequeno, temos de ser organizados, arrumados e metódicos. Tudo coisas que não sou. É nessa altura que começamos a questionar uma série de coisas:
a) Onde raio vou guardar o aspirador? E a esfregona? E o balde? E a vassoura? Em casa dos pais à dispensa… Nesta há a porta da casa de banho – o espaço atrás da mesma conta como uma divisão.
b) Onde arrumamos os 38 pares de sapatos se a nossa cama é feita com paletes (além de ficar uma cama supre gira, sai muito mais barata)? Viva o IKEA por nos apresentar sapateiras de plástico a preço bestial! E onde as colocamos? Penduradas na parede, claro!
c) Onde pomos o fogão? Não pomos. Não há espaço. Compramos uma placa elétrica e um micro-ondas com grill. Sai tudo delicioso à mesma.
d) Onde colocamos a estante para os livros? Também não colocamos. Aproveitamos aquele recanto do quarto com menos humidade para fazer uma Torre de Pisa. Assim até dá um ar de uso à coisa.
e) E o estendal? Tem de ser daqueles que se dobram. E lá está: o espaço atrás da porta da casa de banho é (praticamente) uma divisão.
f) Dá para ter um sítio para receber os amigos? Dá. Uma mesa redonda com banquinhos do IKEA (já disse que adoro o IKEA?) que, no final de uma noite de copos, empilhamos e guardamos a um canto. Os verdadeiros amigos não precisam de nada a não ser de um copo, vinho e conversa.
Os dramas são tantos que é difícil enumerar. De certeza que, com o tempo, vou me lembrar de mais alguns. E prometo partilhá-los.
Problema: quando vivemos num espaço tão pequeno, temos de ser organizados, arrumados e metódicos. Tudo coisas que não sou. É nessa altura que começamos a questionar uma série de coisas:
a) Onde raio vou guardar o aspirador? E a esfregona? E o balde? E a vassoura? Em casa dos pais à dispensa… Nesta há a porta da casa de banho – o espaço atrás da mesma conta como uma divisão.
b) Onde arrumamos os 38 pares de sapatos se a nossa cama é feita com paletes (além de ficar uma cama supre gira, sai muito mais barata)? Viva o IKEA por nos apresentar sapateiras de plástico a preço bestial! E onde as colocamos? Penduradas na parede, claro!
c) Onde pomos o fogão? Não pomos. Não há espaço. Compramos uma placa elétrica e um micro-ondas com grill. Sai tudo delicioso à mesma.
d) Onde colocamos a estante para os livros? Também não colocamos. Aproveitamos aquele recanto do quarto com menos humidade para fazer uma Torre de Pisa. Assim até dá um ar de uso à coisa.
e) E o estendal? Tem de ser daqueles que se dobram. E lá está: o espaço atrás da porta da casa de banho é (praticamente) uma divisão.
f) Dá para ter um sítio para receber os amigos? Dá. Uma mesa redonda com banquinhos do IKEA (já disse que adoro o IKEA?) que, no final de uma noite de copos, empilhamos e guardamos a um canto. Os verdadeiros amigos não precisam de nada a não ser de um copo, vinho e conversa.
Os dramas são tantos que é difícil enumerar. De certeza que, com o tempo, vou me lembrar de mais alguns. E prometo partilhá-los.
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