terça-feira, 9 de julho de 2019

As 5 melhores séries dos últimos tempos


Estou numa fase em que vejo mais séries do que filmes. E os últimos tempos têm sido uma loucura: são só séries boas a sair!

Acabei na semana passada a segunda temporada de uma série alemã chamada Dark (Netflix). A história passa-se numa aldeia chamada Winden, conhecida pela sua central nuclear. Os seus habitantes começam aos poucos a perceber que algo de estranho se passa nas grutas do bosque que rodeia a aldeia – basta dizer que várias crianças estão a desaparecer no meio da floresta, tal como já tinha acontecido 33 anos antes. É das melhores séries que vi! Prende ao ecrã, deixa-nos ansiosos para que saia o próximo episódio e apanha-nos de surpresa a toda a hora. E, claro, nota-se a diferença de uma produção alemã para uma produção norte-americana: Stranger Things é o fenómeno do momento e centra-se numa temática parecida, mas, na minha opinião, Dark é muito melhor em todos os aspetos: argumento, cenário, personagens, ...




Outra série maravilhosa é Big Little Lies (HBO). Se calhar muitos ouviram falar nesta série como ‘A série que tem a Meryl Streep na segunda temporada’. A história centra-se num grupo de amigas que vive numa zona abastada da Califórnia. Cada uma tem a sua vida e os seus problemas, mas, a certa altura, acabam todos por ser apanhadas num drama. A forma como vão lidar com essa tragédia fará com que se unam ainda mais... Ou não. Estou agora a ver a segunda temporada – é mais fraca que a primeira, mas não deixa de ser uma excelente série. Destaque para o trabalho de produção e edição.

This is Us (Fox) pode parecer uma telenovela, mas, para mim, é das melhores coisas que os EUA produziram nos últimos tempos. Uma família de cinco (pai, mãe e trigémeos) lida com os problemas do dia-a-dia. É só isto. Mas há qualquer coisa nesta série que faz com que todos se identifiquem.
Serão as personagens? A forma como o argumento está escrito? A interpretação dos atores? Acho que é apenas o facto de todos passarmos problemas e de não existir uma família perfeita.

Num registo totalmente diferente, The Marvelous Mrs. Maisel (Amazon) também deixou tudo e todos presos ao ecrã. Midge vive em Nova Iorque, na década de 50, com a sua família judia. Os Maisel não têm problemas na vida: as contas estão recheadas, os homens são bem-sucedidos e as mulheres pertencem a todos os clubes da elite. Problema: Midge, uma mulher casada e com dois filhos, quer dedicar-se àquilo que mais gosta – stand-up comedy. Tudo é maravilhoso nesta série: os cenários, os figurinos, os atores, as piadas. As barrigadas de riso são garantidas.

Mas nenhuma série mexeu tanto comigo quanto Handmaid’s Tale (Hulu). Uma parte dos EUA deu lugar a Gilead, uma nação (?!) totalitarista que não respeita as mulheres e que as vê simplesmente como seres reprodutores. Baseada na obra da canadiana Margaret Atwood, esta série não deixa ninguém indiferente. As interpretações são magistrais e o argumento de arrepiar. Aconselho todos – mulheres e homens – a verem esta série. Não é pera doce, mas é importante que se tenha noção que estes problemas existem. Basta ver o que se passou há pouco tempo no Alabama...


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