domingo, 19 de junho de 2016

Uma relação (sem compromisso) com uma guitarra

Há instrumento mais sensual do que uma guitarra? Só as curvas da caixa dizem tudo… A forma como se toca, o som de cada corda, o entusiasmo de um acorde, o arrepio de um arppegio…

Comecei a tocá-la com cinco ou seis anos. E a verdade é que a minha relação com ela foi tal e qual uma relação amorosa.


Quando comecei, tinha medo. Tocava coisas simples, tentava não me magoar e não estragar tudo. Tinha de me esforçar. Com o passar do tempo, comecei a ganhar mais confiança e a inventar. Passava horas agarrada a ela, a criar melodias e experimentar acordes… Queria que o meu futuro fosse construído com ela.

A certa altura, com os meus 15 anos, comecei a cansar-me. Tocava sempre as mesmas coisas, o mesmo género. Comecei a fazer outras coisas a seguir às aulas e só pegava nela uma vez por semana, na aula de música. Foi nessa altura que me deu para deixar de lado as peças clássicas e dedicar-me ao rock e ao reggae. Se queria que a coisa durasse, tinha de reinventá-la.

E resultou, voltámos a ser unha com carne. Passava a vida a tocar e a cantar, não a largava por nada. Demos alguns concertos juntas, os meus amigos gostavam de nos ouvir.

Mas aos 17, as coisas voltaram a descambar. A exigência era muita e eu não queria esse compromisso. Desisti das aulas de guitarra clássica. Continuava a tocá-la quase todos os dias, mas não com a mesma dedicação.

Foi com essa idade que arranjei um part-time para as duas. Aos sábados à noite, lá estávamos nós a dar música a um grupo de pessoas. Mas era só isso, estritamente profissional. Já não havia a paixão de antes. De vez em quando lá dávamos uns toques juntas e divertíamo-nos a dar música aos vizinhos. Mas fomos nos afastando uma da outra de uma forma muito natural.

Oito anos depois, o part-time chegou ao fim. Uma das cordas partiu-se. Ela ficou enfiada debaixo da cama, dentro de uma caixa que mais parece um caixão. Agora, muito de vez em quando, faço uns dedilhados tristes ou uns acordes enternecedores numa guitarra mais velhinha, de cordas enferrujadas. A outra - por medo, por vergonha ou por raiva – deixei-a debaixo da cama. Continua à minha espera. Sabe que eu vou ter de meter uma coisa na cabeça: já não toco o que tocava. Nem eu, nem ela. Só depois de assumirmos isso é que podemos ter uma relação simples, sem compromissos, apenas dedicada ao prazer.

Sexo debaixo de água? É melhor não…

É a fantasia de milhares de casais de todo o mundo: fazer sexo no meio do oceano ou numa piscina com uma vista paradisíaca. Problema: pode fazer mais mal do que bem à relação…

O site Women’s Health fez uma lista com os perigos desta prática. Prepara-se: é tudo menos excitante e romântico…

Bactérias: rios, mar, lagos, piscinas e jacuzzis possuem milhares de bactérias – a probabilidade de estas entrarem no organismo… é grande.

Químicos: os químicos usados para limpar a água das piscinas e jacuzzis também podem provocar irritações ou infeções.

Fricção: a água seca toda a lubrificação natural da vagina- Por isso, durante o ato sexual, existe uma maior fricção, o que pode provocar infeções.

Problemas com o preservativo: devido à fricção extra, podem escorregar ou romper. A partir dai, tudo é uma incógnita…


Sabia que é melhor investir numa carteira Chanel do que na bolsa?

Precisa de uma justificação para comprar uma carteira da Chanel? Encare-a como um investimento.

Um estudo da Baghunter, um site de revenda de carteiras de luxo, analisou o valor das malas desta marca e chegou à conclusão que o valor das carteiras Chanel aumentou 70% nos últimos cinco anos. Nem na bolsa se vê um crescimento destes!

Este estudo tinha como foco

Já no início deste, a Baghunter tinha chegado à conclusão que investir numa carteira da Birkin era menos arriscado do que investir em ouro ou nos mercados.

Vontade de se atirar a investimentos seguros? Aqui fica o site da Chanel.


sábado, 18 de junho de 2016

Chorar faz bem à saúde?

Sempre ouvimos dizer que chorar faz bem aos pulmões, mas será que faz mesmo bem à saúde?

O site Huffington Post falou com vários especialistas e fez uma lista com cinco pontos que provam que chorar deixa-nos mesmo mais saudáveis:

1 – Faz bem ao humor (Investigadores holandeses afirmam que exteriorizar as emoções ajuda a vivermos de melhor humor)


2 – Alivia o stress (Óbvio, certo?)


3 – As lágrimas protegem os olhos… (Funcionam como uma espécie de escudo)


4 - … E limpam o nariz (Misturam-se com o muco e desfazem-no)


Para lerem o artigo original, cliquem aqui

Um dia cor de laranja com salpicos encarnados

Aquele dia em que nos sentimos mais animadas... mas só com alguns. Temos de vontade de dançar em cima da cama, espreguiçar-nos até às 16h00 e não fazer nada.

Depois ouvimos músicas destas e pomo-nos a dançar pela casa, com os vizinhos e topar que o dia está a correr bem. A cada passo saem pegadas cor de laranjas, com uns quantos salpicos encarnados para dar algum atrevimento à coisa. Tem tudo mais graça com algum atrevimento.

terça-feira, 14 de junho de 2016

Como ter uma boa relação com a comida em 10 passos

Choramos e comemos. Rimos e comemos.
Choramos e passamos fome. Rimos e passamos fome.
Cada um lida com a comida como quer, mas a verdade é que a maioria destas relações não é nada saudável. O site Bustle fez uma lista com 10 passos que vão tornar a nossa relação com a comida muito melhor:
1 – Tente comer de uma forma consciente
2 – Não se prive de nada
3 – Petisque de vez em quando
4 – Não se compare com os outros
5 – Não se sinta culpado por comer
6 – Tenha comida saudável em casa
7 – Não se esqueça do pequeno-almoço
8 – Esqueça as dietas malucas
9 – Pare de comer antes de estar cheio

10 – Não conte calorias 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Movimento #ponhammaisfatosdebanhonoscabides

Todas as mulheres que têm uns quilinhos a mais não gostam de ir para a praia mostrar a barriga. Por isso, optam por usar fatos de banho.

Parte boa: supostamente os fatos de banho estão na moda. Vemos imensas daquelas lojas online (que vendem cada um a 100 euros) a promovê-los.

Parte má: se estas marcas os promovem, seria de esperar que as lojas de grandes dimensões também o fizessem. Até porque nem todas as pessoas (e aqui me incluo) podem comprar fatos de banho de 100 euros. Mas não, as Primarks destas vida, as H&M, as Zara e outras do género têm um ou dois modelos de fatos de banho nos cabides. E, na maioria dos casos, são feios como sei lá o quê. A exceção é a Oysho, que apresenta vários modelos para todos os gostos (o da imagem é de lá).

Senhores responsáveis pelo catálogo: que tal dar mais escolha às senhoras com alguns quilos a mais ou às que não os têm e pura e simplesmente gostam de fatos de banho? Se há tantos biquínis (e, muitos deles, giros) porque não fazer a mesma aposta nos fatos de banho? Todas queremos ir à praia com pinta. #ponhammaisfatosdebanhonoscabides

Os dramas de viver em 30 metros quadrados

Quando saí de casa dos meus pais, decidi que queria viver no centro de Lisboa. E tinha de ser mesmo no centro – não me imaginava a ir parar a uma zona onde não houvesse muitos transportes ou não existissem lojas abertas à meia-noite. Por isso, acabei por ir parar a uma das zonas mais caras da capital.

Ora, para viver nestas zonas com um ordenado baixinho, temos de nos sujeitar a casas do tamanho do nosso quarto em casa dos pais. Foi exatamente o que me aconteceu: comecei por alugar um T0 com 18 metros quadrados e, passado um ano, estava a viver num míni T1 com 30 metros quadrados (um luxo).

Problema: quando vivemos num espaço tão pequeno, temos de ser organizados, arrumados e metódicos. Tudo coisas que não sou. É nessa altura que começamos a questionar uma série de coisas:

a) Onde raio vou guardar o aspirador? E a esfregona? E o balde? E a vassoura? Em casa dos pais à dispensa… Nesta há a porta da casa de banho – o espaço atrás da mesma conta como uma divisão.

b) Onde arrumamos os 38 pares de sapatos se a nossa cama é feita com paletes (além de ficar uma cama supre gira, sai muito mais barata)? Viva o IKEA por nos apresentar sapateiras de plástico a preço bestial! E onde as colocamos? Penduradas na parede, claro!

c) Onde pomos o fogão? Não pomos. Não há espaço. Compramos uma placa elétrica e um micro-ondas com grill. Sai tudo delicioso à mesma.

d) Onde colocamos a estante para os livros? Também não colocamos. Aproveitamos aquele recanto do quarto com menos humidade para fazer uma Torre de Pisa. Assim até dá um ar de uso à coisa.

e) E o estendal? Tem de ser daqueles que se dobram. E lá está: o espaço atrás da porta da casa de banho é (praticamente) uma divisão.

f) Dá para ter um sítio para receber os amigos? Dá. Uma mesa redonda com banquinhos do IKEA (já disse que adoro o IKEA?) que, no final de uma noite de copos, empilhamos e guardamos a um canto. Os verdadeiros amigos não precisam de nada a não ser de um copo, vinho e conversa.

Os dramas são tantos que é difícil enumerar. De certeza que, com o tempo, vou me lembrar de mais alguns. E prometo partilhá-los.

Um dia cinzento com tons esverdeados

Hoje está um dia cinzento. Não apetece sair da cama. Só queremos comer coisas que nos dão prazer e ficar sozinhos a ver os piores filmes que dão na televisão. Não tiramos o pijama, não lavamos os dentes, ficamos só na cama a ver aquilo que sabemos que é mau mas que nos deixa completamente agarrados ao ecrã.

De vez em quando lá aparecem frases que nos dão vontade de levantar da cama e fazer alguma coisa. Mas o ator passa tão rápido para a frase seguinte que essa vontade vai como veio.

Hoje é um dia cinzento, com tons esverdeados que rapidamente se escondem atrás da cor mais escura. E a Aimee Mann trata da banda sonora.

Um mal chamado desilusão

Se há coisa com a qual é difícil lidar é a desilusão. Porque, para haver desilusão, havia admiração, respeito e/ou apreço pelo outro. Como podem fatores tão importantes esmorecer tão rapidamente?

Existem também as expectativas. E aí, o mal é nosso. Para quê colocá-las tão altas? Só para depois nos apercebermos que não vale a pena pensar que as coisas vão correr ‘assim ou assado’?

Aprendemos da pior maneira que não vale a pena enganar-nos com brincadeiras, confidencias, presentes e momentos de alegria.

Se se recupera da desilusão? Talvez. Mas que é preciso muito trabalho, é.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Um dia azul com alguns tons de cinzento e manchas roxas

Há uma música para cada situação. Umas deixam-nos mais felizes, outras mais tristes. Umas animam-nos, outras comovem-nos.

Se pensarem bem, quase todos os momentos mais marcantes das vossas vidas têm uma banda sonora – mesmo que na altura não estivesse a passar essa música, vocês atribuem-na a esse momento. Nunca vos aconteceu?

E como hoje é um dia azul, com alguns tons de cinzento e umas manchas roxas, esta é a música que o acompanha. (Sim, o anúncio da EDP vale principalmente por causa da banda sonora).

Quais as diferenças entre os verdadeiros e os falsos amigos?



Quando somos miúdos, temos montes de amigos – convidávamos praticamente a turma inteira para a nossa festa de anos. Mas quando começamos a crescer, percebemos que, afinal, temos poucos amigos a sério e que alguns dos que achávamos ser os nossos verdadeiros companheiros são falsos compinchas.

Mas como distinguimos os verdadeiros dos falsos amigos? Fácil. Basta ter em conta estes pontos:

1. Ri-se connosco e de nós: sabe partilhar connosco os momentos de alegria. Não tenta ofuscar o centro das atenções e é genuíno na forma como fica contente pelo seu companheiro. De tal forma genuíno, que sabemos que quando se ri de um erro estúpido que fizemos ou de uma situação mais constrangedora em que estivemos envolvidos, não existe nada de ‘maligno’ ou de gozo nas suas gargalhadas.

2. Chora connosco e por nós: sabe partilhar a dor – sem a relativizar, mas também sem exagerar. Não pergunta se precisamos de ajuda, parte logo para a ação. Conhece-nos de tal forma, que sabe que não vão ser as ‘palmadinhas nas costas’ que nos vão ajudar, mas sim uma conversa sincera ou uma ida ao cinema sem grandes confusões, por exemplo.

3. Frontalidade acima de tudo: o verdadeiro amigo é aquele que nos aponta os erros de uma forma construtiva, sem ‘deitar abaixo’ e exageros.

4. Não faz julgamentos: apesar de detetar o erro, este amigo não nos irá apontar o dedo caso decidamos continuar no mesmo caminho. Pode não concordar com as escolhas, mas irá guardar o nosso segredo e não irá rotular-nos apenas com base num erro.

5. Igualdade de dedicação: como dizia Saint-Exupéry no livro ‘O Principezinho’, temos que ser responsáveis por aquilo que cativamos. No entanto, não pode haver esforço apenas de um lado. Temos que nos dedicar aos nossos amigos, mas este tipo de dedicação tem que ser recíproca.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

O melhor truque para aguentar uma noite de trabalho

Ontem foi dia de ficar a trabalhar até mais tarde. E o que se faz para manter os olhos abertos durante a noite? Ouve-se os clássicos guilty pleasures.

Esta era uma das que estava na lista. Obrigada Outkast por animarem a noite das poucas almas que estão no local de trabalho a horas impróprias. Bless

Não são só as noivas que usam vestidos brancos

Também nós podemos usá-los. E não tem de parecer que estamos prestes a ajoelhar-nos ao altar – existem milhares de modelos simples e maravilhosos feitos para o dia-a-dia.

O site da Harper’s Bazaar fez uma lista com alguns vestidos brancos que podemos usar este verão. Os meus preferidos? O da M.I.H. Jeans (net-a-porter.com) e da Alice + Olivia (aliceandolivia.com) – os números 2 e 4, respetivamente.

Claro que estes são modelos muito caros para a maioria das carteiras, mas podem sempre servir de inspiração para vestidos que estejam à venda em lojas mais em conta. Ou então, porque não comprar um tecido, desenhar um vestido a partir destas ideias e pedir a uma costureira que o crie? Existem várias senhoras que fazem peças maravilhosas por preços muito acessíveis.

Resumindo e concluindo: não tenham medo dos brancos. Foram feitos para nos ajudarem a enfrentar o calor e a saborear o verão que aí vem… Sem que haja a pressão dos bouquets e das alianças.

Para ver a lista da Harper’s Bazaar, basta clicar aqui

O vinho português que está a encantar os norte-americanos

Vibramos sempre que uma entidade estrangeira valoriza o que é nosso. E não tenho vergonha nenhuma de fazer parte desse grupo. Agora, os americanos estão encantados com o nosso vinho.


A revista Wine Spectator destaca o Pedro Cancela Malvasia Fina-Encruzado Dão Reserva 2014, descrevendo-o como “um tesouro dos vinhos brancos de Portugal”.

“Ser reconhecido nos Estados Unidos por produzir brancos na região do Dão – e, ainda por cima, brancos que são considerados ‘tesouros’ – estimula-nos ainda mais”, afirmou Casimiro Gomes, presidente da Lusovini, empresa que distribui este vinho.

Nunca experimentei este vinho branco “apimentado”, com “sabores de madressilva e cereja branca”, “detalhes de amêndoa” e “sugestão de secura vegetal”, como descreve a revista. Mas vontade não me falta. (A imagem mostra a Reserva 2013)

terça-feira, 7 de junho de 2016

Vem aí o verão, vêm aí os vestidos até aos pés e as túnicas ‘largueironas’

Para mim, verão é sinónimo de tecidos leves, vestidos compridos e túnicas largas.

Todas as mulheres altas devem ter um vestido comprido, com ou sem alças, feito com um tecido leve. Basta calçar uns saltos altos (sandálias são autorizadas nesta altura do ano) e não há nada mais elegante e confortável.

Para as senhoras mais baixinhas, o ideal (para além dos saltos altos) é mostrar as pernas. Mas atenção às minissaias – tudo o que é demais, faz mal…

Mas a melhor peça de roupa é mesmo a túnica: todas a podem usar, basta saber como. As mulheres mais baixas devem optar por padrões na vertical e cores fortes – a túnica em si pode ser larga, mas não comprida. Para as mulheres mais altas, os cortes mais compridos nunca fizeram mal a ninguém. Só deve ter atenção ao quão comprido é, ninguém quer sair à rua com uma túnica que parece uma camisa de noite.

E não é preciso ter muito dinheiro para poder comprar uma destas peças: comprei esta semana um vestido comprido giríssimo na Primark por uns belos 15 euros. Branco com uns padrões azuis-escuros, não há nada melhor para ir para a praia ou para uns copos ao final da tarde.

Em relação às túnicas, a oferta é tanta que basta ir de olhos bem abertos para as lojas e ver quais as melhores ofertas – há cores e cortes para todos os gostos, por preços muito acessíveis.

Usar Crocs ou chinelos no dia-a-dia faz mal à saúde

Ponto número 1: usar Crocs no dia-a-dia já é um problema só por si. Usá-los enquanto limpamos a casa ou mesmo (na melhor das hipóteses) quando vamos à praia, é tolerável. De resto, todo o uso é considerado pecaminoso.


Mas deixemos a minha opinião de parte e vamos às más notícias para as pessoas que usam estes sapatos diariamente: os Crocs fazem mal à saúde.

Porquê? Segundo os testemunhos de vário podólogos dados ao site norte-americano Huffington Post, o facto de este tipo de calçado ser aberto atrás e só usar uma fita para tentar estabilizar o calcanhar pode fazer muito mal aos nossos pés.

“Quando o calcanhar está instável, os dedos tendem a fazer força para não escorregar, o que pode provocar tendinites, agravamento de deformações do dedo do pé, problemas nas unhas e calosidades”, afirma uma especialista.

Problema: o mesmo problema se aplica a havaianas e outros tipos de chinelos, o calçado mais usado para ir à praia… Por isso já sabem, usem-nos durante umas horas, mas não o dia inteiro.

Se quiserem ler o artigo original, basta clicar aqui.

Os dramas da ida à Feira do Livro

Costumo ir todos os anos à Feira do Livro de Lisboa. E todos os anos tenho o mesmo problema: por onde começar e como não estoirar a conta bancária?

A oferta é tanta que dá vontade de comprar um livro em cada banca (bom, não em todas, as que só vendem livros técnicos dispenso…).

Mas é impossível fazer a feira toda, chegar ao fim e dizer “ok, agora vou às bancas onde vi livros que me interessam”. São tantas, mas tantas bancas que não dá para fazer essa lista.

Por isso, o que decidi fazer este ano foi começar numa ponta e assim que visse um livro que me interessava, parava, dava uma vista de olhos e comprava-o. Depois, tinha de me conter o resto do caminho para não comprar mais nenhum: passava a correr pelas editoras e quase não olhava.

Agora perguntam: mas será que não havia outro livro que preferia comprar? Se calhar. Mas como também gostava deste e sabia que não podia gastar tanto dinheiro, esta foi a solução que arranjei. Compensei a angústia com um cachorro no final da feira.

Quer que o cabelo cresça mais rápido? Siga estas dicas






Olhamos para uma revista e vemos um corte de cabelo giríssimo, mas esquecemo-nos que se trata de uma produção fotográfica. Decidimos arriscar: mostramos a fotografia à cabeleireira e ela bem tenta imitar o que aparece na imagem. Resultado: saímos do cabeleireiro iguais a um porco-espinho…


Queremos fazer com que o cabelo cresça mais rápido mas não sabemos como. Sorte das sortes: a Harper’s Bazzar fez uma lista com algumas dicas para fazer com que os fios de cabelo que temos espetados na cabeça comecem a crescer rapidamente.


1 – Usar máscara semanalmente (a elasticidade concedida por uma ao máscara fará com que haja menos quebra);


2 – Pentear de uma forma menos agressiva (usar a escova de uma forma brusca pode levar à quebra de fios de cabelo);


3 – Cuidado com as pontas espigadas (estas fazem com que o cabelo pareça mais curto)


4 – Ter uma alimentação equilibrada (as proteínas ajudam a fortalecer o cabelo. O melhor mesmo é optar por consumir carne de vaca, ovos, vegetais, amêndoas e sementes)


5 – Atenção ao sol (vários fatores externos fazem com que o cabelo quebre rapidamente. Por isso, o ideal é usar produtos que hidratem o cabelo e o proteja desses fatores).

Siga estas dicas e esqueças os lenços na cabeça e os chapéus.

sábado, 4 de junho de 2016

Cozinha. As páginas que sigo no Facebook

Adoro cozinhar. Infelizmente só tenho uma kitchenette MUITO pequenina, com uma placa com dois bicos, um frigorífico do tamanho de uma criança de três anos e um micro-ondas com a função grill. Mas sempre que posso, tento inventar pratos ou copiar os que vejo na Internet.

Por isso, sigo vários chefs no Facebook e ‘roubo-lhes’ as ideias. Algumas páginas dão-nos ótimas ideias! Aqui ficam algumas sugestões:

Nigella Lawson. Quem não conhece a Nigella? Já viram os pratos fabulosos que ela publica na sua página? Há criações para todos os gostos: desde tostas deliciosas a bolos de deixar a água na boca.
Vale a pena.

Jamie Oliver. Confesso que os seus programas irritam-me (ao contrário dos da Nigella), mas agora tem publicado uns vídeos que ensinam a fazer pratos muito simples e deliciosos.

Tasty. Nunca apanharam os vídeos desta página no vosso feed? Tem milhões (literalmente) de seguidores e mostra receitas que nem sequer nos passariam pela cabeça criar.

Matt Preston. O jurado do programa Masterchef Austrália publica mais coisas sobre o backstage do que receitas, mas às vezes divulga pequenos truques que podemos usar na cozinha.

Little Things. Esta não é uma página dedicada à culinária, mas publica com regularidade vídeos que nos ensinam a confecionar pratos ótimos. Foi nesta página que aprendi a fazer ‘cordelinhos’ de Nutella, com massa quebrada e chocolate. Delicioso!

Miguel Rocha Vieira. O jurado do Masterchef Portugal não publica receitas, mas mostra-nos fotografias dos pratos que cria. Uma inspiração para os mais ambiciosos.

Martha Stewart. Um clássico. Quem segue a apresentadora norte-americana sabe que pode sempre recorrer à sua página para arranjar ideias.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Eagles of Death Metal. Grandes nos originais e nas covers

Confesso que não conhecia os Eagles of Death Metal (EODM). Já tinha ouvido uma coisa aqui e ali, mas nunca tinha prestado atenção. Por razões profissionais tive de conhecê-los melhor depois dos atentados em Paris, a 13 de novembro de 2015.

Dentro do género, revelaram-se uma agradável surpresa. Desde essa altura que estou viciada na sua versão de ‘Save a Prayer’, dos Duran Duran. Atrevo-me a dizer (calma, fãs dos êxitos dos anos 80, calma) que é muito melhor do que a original.

O que é que acham? (Partilho aqui um vídeo com imagens do filme ‘Os Tenenbaums – Uma Comédia Genial’. A capa do álbum pode fazer confusão às pessoas mais... sensíveis ;) )

8 coisas que devemos fazer aos 20 anos

Chegamos ao limbo aos 20 anos – não somos adolescentes, mas também não somos adultos com uma grande experiência de vida. É nesta altura que temos de tomar decisões que vão moldar o nosso futuro.

Por isso, existem coisas muito simples que podemos fazer nesta idade e que farão com que sejamos muito mais felizes no futuro.

1 – Temos de começar a cuidar de nós. Se aos 17 comíamos o que nos apetecia, agora é melhor começar a olhar para a balança. Temos de estar atentas à nossa pele e à saúde em geral. As futuras ‘nós’ agradecem.

2 – Ir atrás do nosso emprego de sonho. Agora temos as ferramentas para procurarmos o trabalho que nos faz feliz. Não vale a pena contentar-nos com o básico e com o emprego que nos dá algum dinheiro. Como se costuma dizer, “uma vida no emprego de sonho é uma vida sem trabalhar” (se não é isto, é qualquer coisa do género).

3 – Viagens, viagens e mais viagens. Com filhos, contas para pagar, animais de estimação para cuidar e uma casa para limpar, é difícil juntar tempo e dinheiro para fazer aquela viagem com que sempre sonhou. Aproveite os 20 anos para se aventurar.

4 – Saia de casa. Eu sei, nesta altura do campeonato é difícil sair de casa dos pais. Mas tudo é possível: experimente viver num quarto ou numa casinha com 30 metros quadrados. A sensação de independência e o sentido de responsabilidade devem ser assimilados desde cedo.


5 – Dedique-se aos amigos. Com o passar do tempo, o acumular de tarefas fará com que não consiga dedicar tanto tempo aos seus amigos (mesmo aos mais próximos). Por isso, aproveite para ir beber uns copos com eles, ir ao cinema, viajar ou pura e simplesmente ficar num jardim a falar até às 04h00.

6 – Compre aquele par de sapatos estupidamente caro. E aproveite-o. Enquanto não temos grandes encargos, o melhor mesmo é mimar-nos de vez em quando e comprarmos coisas que sabemos que, um dia mais tarde, serão mais difíceis de adquirir – a não ser que se torne uma CEO de uma multinacional. Good for you!

7 – Não tenha medo de fazer perguntas. Mais vale esclarecê-las agora do que viver uma vida de dúvidas e medos. E atenção: faça-as aos 20, mas também aos 30, 40 ou 80.

8 – Deixe as pessoas que lhe fazem mal. A vida é demasiado curta para se dar com alguém apenas porque sim. Mais uma vez, a sua ‘eu’ do futuro agradece!

Interrail? Só para pessoas muito (mesmo muito) organizadas


Nunca pensei que fosse tão difícil planear um Interrail. Na altura dos meus pais, bastava comprar um passe, passar algumas noites a dormir num comboio, descansar em pousadas da juventude e visitar os destinos.

Agora é tudo muito mais caro e complicado:

- Existem bilhetes flexíveis e contínuos. Isto até é uma boa ideia. Problema: os flexíveis só nos deixam viajar X dias em Y dias de viagem (exemplo, cinco dias em 10 de viagem) e os contínuos são muito caros para quem recebe um ordenado baixo e anda a poupar tostões o ano inteiro... Com os bilhetes flexíveis não dá para ir a uma série de sítios, já que nesses X dias temos de ir e voltar.

- Existe a regra das 19h00 – se entrarmos num comboio noturno, o dia de viagem só conta a partir das 00h00 do dia seguinte. Problema: segundo as regras disponíveis nos sites oficiais, esta só se aplica em comboios com viagens diretas, o que raramente acontece. Então se eu quiser ir de Lisboa até Paris e tiver de parar em Madrid às 02h00? De Madrid até Paris já é uma nova viagem? Estou confusa...

- Se quiser fazer uma viagem noturna, é obrigatório reservar lugares e pagar uma taxa (mesmo se for sentada e não numa camarata). Os preços variam de companhia para companhia. O razoável era estas taxas estarem incluídas no bilhete inicial... Digo eu...

- Tinha decidido passar pelo sul de França e fazer parte da costa italiana (se é para fazer, é para fazer EM BEM). Problema: duas noites num hostel custam quase metade do meu ordenado.

- E no Airbnb também não se arranja muito melhor. Lá consegui encontrar uns quartos baratos, mas ou estão a quilómetros do centro ou têm um ar terrível. Os melhores (sim, existem alguns muito bons com preços muito em conta) já estão reservados.

Resumindo, desisti do Interrail. Depois de ter passado horas ao computador a ver sítios, a fazer contas e a estudar todas as hipóteses, cheguei à conclusão que não sou suficientemente organizada (e poupada). Acho que vou pegar no dinheiro que juntei, dirigir-me a uma agência de viagens e pagar voo, estadia e transferes tudo de uma só vez.

É uma pena. Gostava de ter a experiência que os meus pais tiveram. Mas não vale a pena viajar em stress, só para depois regressar a Portugal com um livrinho com carimbos e dizer que fiz a costa de Itália de comboio. Até podia fazê-la, mas ia dormir debaixo de uma ponte em Amalfi e passar duas horas na fila da sopa dos pobres em Roma. Chique a valer...