domingo, 28 de julho de 2019

10 viagens que todas as mulheres devem fazer

O site Town and Country fez uma lista de 10 viagens que todas as mulheres devem fazer pelo menos uma vez na vida (toca a poupar alguns trocos).

Aqui fica a lista:

- Visitar os campos de tulipas em Keukenhof, na Holanda

- Aproveitar as praias relaxantes de um sítio paradisíaco, como Cuba

- Fazer uma viagem sozinha

- Visitar o país dos antepassados

- Fazer uma grande viagem de comboio (um interrail, por exemplo)

- Chegar ao aeroporto e escolher o destino

- Fazer uma viagem com as amigas

- Fazer uma viagem cujo tema é aventura: desportos radicais, dormir no meio das montanhas, etc.

- Fazer uma road trip (e que tal a Route 66?)

- Fazer voluntariado lá fora


As 25 dicas de Liv Tyler para um look natural no dia-a-dia

Parece tudo tão simples... Só falta tempo para fazer isto todas as manhãs. Mas que fica maravilhoso, fica.

PS: O pouco que se vê da casa de banho é qualquer coisa! Adoro a cor e as fotografias


Sabia que as células dos bebés manipulam o corpo das mães durante décadas?

Algumas mães dizem que sentem que os seus filhos continuam a fazer parte delas muito tempo depois do nascimento. E isso é mesmo verdade. Literalmente.


De acordo com um artigo publicado no site do Instituto Smithsonian, durante a gravidez, algumas células do feto atravessam a placenta e instalam-se no corpo da mulher, onde podem acabar por fazer parte dos tecidos dos organismo.

O estudo, realizado por investigadores da Universidade Estatal do Arizona, mostra que esta invasão celular faz com que a mulher tenha em si um material genético único que chegou a pertencer ao organismo do seu filho. Este cria aquilo que os biólogos chamam uma microquimera.



O caso torna-se mais fascinante quando a mulher engravida várias vezes. Os investigadores acreditam que as células que se depositaram nos organismo da mãe durante a primeira gravidez podem ser transferidas para o novo feto – ou seja, pode ser formada uma microquimera mais complexa, em que o irmão mais nove recebe materigal genético mais velho.

Este fenómeno acontece em vários mamíferos e tem sido estudado por vários especialistas. Os autores deste estudo acreditam que a transferência destas células – que são, segundo várias investigações, células fecais – pode influenciar vários aspetos do organismo da mulher grávida: a produção de leite materno, o funcionamento da tiróide (influenciando o metabolismo e a transferência de calor para o bebé) e de cérebro (influenciando o trabalho das redes neurais biológicas e o apego maternal ao bebé). 

Os investigadores defendem que esta manipulação pode durar décadas, influenciando o comportamento da mãe perante o filho aos longo do seu crescimento.

Para ler o artigo publicado no Smithsonian, clique aqui

E as melhores bolas de Berlim de praia são... (Uma homenagem ao Sr. das Bolinhas)

... As do Sr. Armando. Ou será que era Sr. Agostinho? Um dos nomes foi inventado pela minha mãe... Também havia quem o tratasse por Sr. Morais. Nunca lhe perguntei o apelido, por isso não faço ideia...

Para mim, era o Senhor (sim, com letra grande, que bem merecia) das bolas de Berlim do Guincho. Não há melhor bola no mundo!

Lembro-me de passar pelo túnel de acesso à praia (oh tempo, volta para trás, quando o acesso ao Guincho era bem mais giro do que é hoje) e de o ver com a mulher atrás do balcão de pedra. Cumprimentava-nos sempre com um sorriso e assim que nos via dizia logo "quantas são hoje?".  No final do dia, quando íamos embora, dizia-nos como ia estar o tempo no dia a seguir e se valia a pena arriscar ou não.



Ainda me lembro quando, além das bolinhas, também vendia gelados e batatas fritas. Deus nos livre agora venderem batatas na praia - vem a autoridade dos bons costumes e proíbe logo a venda de tudo e mais alguma coisa, porque tudo e mais alguma coisa fazem mal à saúde. Nem sei como eu, os meus irmãos, primos e amigos de infância sobrevivemos a esta infância terrível, cheia de gelados na praia.

Voltando ao assunto. Nos últimos anos, o Sr. das bolas já não fazia a sua travessia pelo Guincho. Ficava só sentado à entrada, com o grande tabuleiro branco, à espera dos seus cliente. As bolinhas esgotavam em dois minutos.

Não sou muito dada a doces, mas aquelas bolas de Berlim são do melhor que há. Então quentinhas... Não há melhor a seguir a um mergulho.

Disseram-me este ano, no meu primeiro dia de Guincho, que  Sr. das Bolas morreu. Andava a vender bolinhas no Guincho desde 1963, ano em que a minha mãe nasceu. Aqui fica uma justa homenagem ao Sr. que fez parte da minha infância (e da de muita gente de Cascais). A sua fábrica continua a funcionar e as pessoas que trabalhavam com ele continuam a vender as melhores bolas de praia do país. As suas bolinhas vão continuar a fazer parte da infância de muitos miúdos.

Parabéns Beatrix Potter!!

Uma das autoras que mais marcaram a minha infância. E estas ilustrações?! Nãoi há melhor! Faria hoje 153 anos.


segunda-feira, 15 de julho de 2019

O maravilhoso mundo do Booktube

Este é o fenómeno ideal para quem gosta de ler e saber as opiniões dos outros sobre determinado livro. Chama-se Booktube e está a ganhar cada vez mais seguidores em Portugal.

Eu conheci o Booktube durante uma das muitas insónias dos últimos tempos. O primeiro canal que vi foi o da Outra Mafalda. Os livros que ela apresenta não são o meu género, mas gostei da forma clara como falava cobre o conteúdo. Acima de tudo, gostei do tom de voz, da música e da ilustração no início. Durante uns tempos adormeci a ouvir as suas críticas.


Mais tarde descobri o Marcos Amaro, um professor brasileiro que adora clássicos. Estes vídeos já têm muito mais a ver comigo. A forma como fala e expõe os seus argumentos também me ajuda a adormecer. Às vezes acabo por sonhar com os livros mencionados no vídeo :)



Entretanto descobri mais dois canais que gosto muito: a norte-americana Books Like Whoa e a inglesa Lucy the Reader.



Adorava ter tempo para criar uma coisa destas. Vamos ver :)

A música que acompanha os dias de trabalho

Ajuda a manter o ritmo e a concentração. Os clássicos nunca nos falham :)


domingo, 14 de julho de 2019

E os melhores gelados do mundo são...

Os do Santini. Sei que cada um tem o seu gosto, mas estes gelados são absolutamente maravilhosos.

Hoje já estão em todo o lado, mas ainda sou do tempo de a gelataria de Cascais ter filas e filas na avenida Valbom e de a bolacha ser caseira.


Músicas que me deixam com um nó na garganta

E provocam pele de galinha.


sexta-feira, 12 de julho de 2019

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Os sapatos que quero comprar


Se pudesse, comprava estas mules (custam só quase 400 euros... Podem vê-las aqui).

Adoro estes sapatos, tenho de comprar uns rapidamente. Aqui fica uma alternativa mais baratinha e igualmente gira.

Não me espanquem, mas já não posso ouvir falar no NOS Alive


Os festivaleiros vão deixar de me ler, mas não me aguento: já não posso ouvir falar no NOS Alive. 

Não levem a mal, fico muito contente por todos os que se vão divertir a partir de amanhã no Passeio Marítimo de Algés, mas já estou um bocado farta do entusiasmo excessivo à volta deste festival.
Coisas práticas: o cartaz não é nada de especial. Aliás, as últimas edições não têm sido nada de extraordinário. Este ano, temos os Cure, os Smashing Pumpkins e os Vampire Weekend. Os Smashing Pumpkins vieram na primeira edição (há 12 anos, é certo) e os Cure à edição de 2012. Os Vampire Weekend vieram ao festival duas vezes (em 2008 e 2013). É certo que estamos em 2019 e já passaram alguns anos, mas podia haver alguma inovação nos cabeças-de-cartaz... Os Pearl Jam já vieram três vezes, os Prodigy duas, os Disclosure outras duas (em palcos diferentes, verdade seja dita) e os Arctir Monkeys também duas. Quero com isto dizer que há uma falta de originalidade na escolha do cartaz. Por muito boas que sejam as bandas (e sou fã de várias), já cansa andar sempre à volta do mesmo.

Os primeiros programas do Alive eram muito bons. Lembro-me de ir às duas primeiras primeiras edições e ficar espantada com o cartaz de luxo. Em 2007, os cabeças de cartaz foram precisamente Pearl Jam, Smashing Pumpkins e Beastie Boys. Na mesma edição houve bandas como Linkin Park e White Stripes. Um excelente programa para a primeira edição do festival. No ano a seguir, tive a oportunidade de ver Bob Dylan, Neil Young, Ben Harper, John Butler Trio e The National, entre outros. Mais um cartaz espetacular. As edições seguintes continuaram a ser boas – Metallica e Dave Matthews Band em 2009, Deftones e Manic Street Preachers em 2010, Coldplay e Foo Fighters em 2011, etc -, mas a certa altura começaram a tornar-se repetitivas.

É claro que todas têm coisas boas: como já disse, sou fã bandas que vão este ano ao Alive, como os Cure e os Smashing Pumpkins. A melhor parte desta edição: o regresso dos Ornato Violeta! Não vou ver, mas gostava muito. E claro, o Alive tem condições muito boas que outros festivais não têm, como o acesso a transportes públicos, o facto de ser um terreno plano e estar numa zona muito central, ao lado de Lisboa. Mas calma, já não se pode com tanto post sobre o Alive e tanta excitação na antecipação. É mais do mesmo.

Há outros festivais com concertos tão ou mais interessantes: em junho, tivemos a Rosalía no Primavera Sound, dia 18 vamos ter a Lana Del Rey no Super Bock Super Rock e ontem tivemos os Roots no EDP Cool Jazz. Há mais para além do Alive. E ainda bem: assim temos concertos para todos os gostos.

terça-feira, 9 de julho de 2019

Estes são os melhores croissants de Sintra




Dica para quem é de Sintra: a Croissants e Companhia tem os melhores croissants da zona! Nutella, Ferrero Rocher, Doce de Morango, Leite Condensado, Oreo, pode colocar TUDO no meio do croissant.

Além disso, vende lanchinhos e almoços leves. Perfeito para quem quer ir para a praia a seguir ou acordou tarde no fim de semana. Sintrenses, aqui fica uma recomendação 

As 5 melhores séries dos últimos tempos


Estou numa fase em que vejo mais séries do que filmes. E os últimos tempos têm sido uma loucura: são só séries boas a sair!

Acabei na semana passada a segunda temporada de uma série alemã chamada Dark (Netflix). A história passa-se numa aldeia chamada Winden, conhecida pela sua central nuclear. Os seus habitantes começam aos poucos a perceber que algo de estranho se passa nas grutas do bosque que rodeia a aldeia – basta dizer que várias crianças estão a desaparecer no meio da floresta, tal como já tinha acontecido 33 anos antes. É das melhores séries que vi! Prende ao ecrã, deixa-nos ansiosos para que saia o próximo episódio e apanha-nos de surpresa a toda a hora. E, claro, nota-se a diferença de uma produção alemã para uma produção norte-americana: Stranger Things é o fenómeno do momento e centra-se numa temática parecida, mas, na minha opinião, Dark é muito melhor em todos os aspetos: argumento, cenário, personagens, ...




Outra série maravilhosa é Big Little Lies (HBO). Se calhar muitos ouviram falar nesta série como ‘A série que tem a Meryl Streep na segunda temporada’. A história centra-se num grupo de amigas que vive numa zona abastada da Califórnia. Cada uma tem a sua vida e os seus problemas, mas, a certa altura, acabam todos por ser apanhadas num drama. A forma como vão lidar com essa tragédia fará com que se unam ainda mais... Ou não. Estou agora a ver a segunda temporada – é mais fraca que a primeira, mas não deixa de ser uma excelente série. Destaque para o trabalho de produção e edição.

This is Us (Fox) pode parecer uma telenovela, mas, para mim, é das melhores coisas que os EUA produziram nos últimos tempos. Uma família de cinco (pai, mãe e trigémeos) lida com os problemas do dia-a-dia. É só isto. Mas há qualquer coisa nesta série que faz com que todos se identifiquem.
Serão as personagens? A forma como o argumento está escrito? A interpretação dos atores? Acho que é apenas o facto de todos passarmos problemas e de não existir uma família perfeita.

Num registo totalmente diferente, The Marvelous Mrs. Maisel (Amazon) também deixou tudo e todos presos ao ecrã. Midge vive em Nova Iorque, na década de 50, com a sua família judia. Os Maisel não têm problemas na vida: as contas estão recheadas, os homens são bem-sucedidos e as mulheres pertencem a todos os clubes da elite. Problema: Midge, uma mulher casada e com dois filhos, quer dedicar-se àquilo que mais gosta – stand-up comedy. Tudo é maravilhoso nesta série: os cenários, os figurinos, os atores, as piadas. As barrigadas de riso são garantidas.

Mas nenhuma série mexeu tanto comigo quanto Handmaid’s Tale (Hulu). Uma parte dos EUA deu lugar a Gilead, uma nação (?!) totalitarista que não respeita as mulheres e que as vê simplesmente como seres reprodutores. Baseada na obra da canadiana Margaret Atwood, esta série não deixa ninguém indiferente. As interpretações são magistrais e o argumento de arrepiar. Aconselho todos – mulheres e homens – a verem esta série. Não é pera doce, mas é importante que se tenha noção que estes problemas existem. Basta ver o que se passou há pouco tempo no Alabama...


Livros na mesa de cabeceira



Vou começar hoje a ler As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis. Só li umas peças de teatro deste escritor, conheço muito pouco da sua obras, mas muitos me dizem que é um dos melhores autores portugueses.

Também queria muito ler Uma Família Inglesa e A Morgadinha dos Canaviais, mas vi este exemplar baratíssimo na Feira do Livro de Lisboa e decidi aproveitar - soube depois que tenho pelo menos um exemplar em casa dos meus pais e quatro em casa da minha avó, mas não faz mal, é sempre bom construirmos a nossa biblioteca.

O fenómeno Rosalía

E durante a ausência fui descobrindo umas coisas boas.

Oiçam a nova música de Rosalía, o novo fenómeno da música espanhola (e mundial). Esta é um bocadinho mais pop do que as que compôs até agora (mais tarde publicarei algumas do álbum El Mal Querer), mas mostra como é influenciada pelas rumbas catalãs (primeira parte: Milionária) e pelo flamenco (Dio$ No$ Libre del Dinero).

Toca a dar uma vista de olhos. Primeiro estranha-se, depois entranha-se.


Guess who's back?


Foram quase três anos sem escrever nada. E pelo meio muita coisa aconteceu. Tanta coisa que tenho matéria para alimentar o blog durante mais uns tempos. Pode ser que ninguém leia, mas também pode ajudar algumas pessoas. A ver vamos.